Olá Raquel,
Ficamos contentes por gostar do nosso site, o nosso objectivo é mesmo auxiliar os donos dos animais. Um dos grandes problemas do otohematoma é a recidiva.
Tendo em conta que o inchaço se encontra no local onde ocorreu a incisão, a primeira coisa a ser excluída é uma infecção, como por exemplo um abcesso. Isto o veterinário poderá determinar por palpação e removendo algum conteúdo com uma agulha e seringa. Se for infecção, o abcesso poderá ser incidido, para remover o conteúdo, e lavado, e administrados antibióticos a nível sistémico (ex. injecção).
No caso do otohematoma recorrente, poderá ocorrer por o tecido do otohematoma poderá não ter sido removido por completo ou a incisão deixada após a cirurgia ser pequena e não permitir a drenagem.
A escolha do método depende muito da condição de saúde do seu animal. Uma vez que já tem 12 anos, cirurgia com anestesia implica um óptimo estado de saúde que deverá ser comprovado por exames clínicos.
Por um lado, tal como mencionamos no nosso artigo sobre o otohematoma, a incisão e sutura tem maior sucesso, mas requer anestesia. Sem anestesia tem o sistema com drenos mas que tem menor taxa de sucesso por ficarem facilmente bloqueados. A decisão vai basear-se na sujeição da cachorrinha novamente a anestesia e no estado em que o tecido de cicatrização na orelha se encontrar.
Esperamos as melhoras para a sua cachorrinha.
Abraços,
Joana Prata